Primeiro emprego: 9 gafes para evitar

Para muitos estudantes é durante a faculdade que ocorre a primeira experiência profissional. Se passar pelo processo seletivo é uma vitória, manter a vaga e causar uma boa impressão são tarefas que exigirão esforço ainda maior. Para evitar julgamentos negativos, é bom estar atento aos conselhos de quem está habituado ao mercado de trabalho e observar o comportamento dos colegas mais experientes. A Gazeta do Povo conversou com as consultoras de carreira Simone Ianze, psicóloga do Instituto Euvaldo Lodi (IEL); Dâmaris Souza Cristo, coaching da Universidade Positivo; e Daniella Forster, coordenadora do PUC Talentos, e pediu para elas elencarem as gafes mais comuns entre estagiários e trainees de primeira viagem. Fique atento!

1. Roupas

Ao chegar a um novo ambiente de trabalho, o primeiro aspecto que as pessoas avaliam é a aparência. Sempre que alguém se diferencia muito dos demais, a discrepância gera comentários. Para as garotas, esse não é o momento para usar roupas curtas ou justas demais. Com os homens, o desleixo com a aparência tem de ser evitado. O segredo é comparecer no primeiro dia com algo que seguramente é aceito na maioria dos ambientes. Em seguida, observe os colegas e os patrões para saber se a roupa social ou um estilo mais esporte são os mais adequados.

2. Faltas

Poucas coisas irritam tanto os patrões quanto faltar, não avisar e comparecer no dia seguinte como se nada tivesse acontecido. Todos entendem que imprevistos acontecem, mas uma ligação explicando o ocorrido o mais cedo possível sempre ameniza o problema da ausência. No entanto, é preciso ser criterioso com os motivos das faltas.

3. Hierarquia

Fique atento ao organograma da empresa e ao modo como os funcionários tratam os superiores. Em alguns lugares, os diretores, por exemplo, são tão acessíveis quanto qualquer outro colega. Em outros, há uma cultura de maior distanciamento. É o tipo de coisa que raramente está escrita em algum documento, mas é perceptível a um bom observador.

4. Horário

Na faculdade, muitos professores toleram atrasos de até dez minutos depois do início da aula, mas no trabalho esse hábito é extremamente condenável. Compromisso com o horário de expediente é ainda mais importante em empresas que adotam o sistema de ponto eletrônico, nas quais o atraso não vai render apenas uma imagem negativa, mas pode causar desconto no salário.

5. Celular

Nenhum dos novos colegas de trabalho precisa saber detalhes da sua vida pessoal a cada ligação atendida. Portanto, seja discreto no uso do celular. Nada de falar muito alto, nem por muito tempo, nem efetuar muitas chamadas durante o expediente. Essas pequenas ausências, quando frequentes, sempre são cobradas.

6. Alimentação

Observar o ambiente é o segredo para evitar situações constrangedoras, como hábitos inadequados de alimentação. Em algumas empresas, a etiqueta vigente prevê que não se coma na mesa em que se trabalha. Salgadinhos que produzem muito farelo ou são barulhentos ao mastigá-los devem ser evitados, bem como doces pegajosos que possivelmente deixarão o
teclado grudento. Há pessoas discretas, mas que passam o dia todo se alimentando. Isso também não pega bem.

7. Redes sociais

Facebook, Twitter e MSN são importantíssimos para muitos universitários, mas há empresas que abominam o uso dessas ferramentas durante o expediente. Em algumas, o bloqueio é automático, mas, em outras, a orientação é apenas verbal. Ser pego batendo papo com amigos ou atualizando o status é constrangedor e resulta em pontos negativos para avaliadores rigorosos. É melhor resistir.

8. E-mails

É o principal meio de comunicação formal em qualquer companhia, então, capriche na escrita. Nada de “vc”, “tbm” ou outros códigos típicos de conversas informais na internet. E-mail é documento e exige respeito à ortografia. Muitíssimo cuidado com as listas de contatos e a opção “responder a todos”. Mandar para todo o departamento o que deveria ser dito apenas a uma pessoa é um vexame e a gravidade do acontecimento varia de acordo com o conteúdo da mensagem.

9. Abandono

Falha considerada gravíssima pelos consultores é desistir da vaga sem avisar nem a empresa contratante, nem a agência responsável pelo estágio. Isso geralmente ocorre quando o estudante passa a não sentir-se bem no ambiente de trabalho, mas é muito tímido ou tem medo de informar os chefes sobre a decisão. Sumir sem explicações é a pior atitude porque o estudante será lembrado pela empresa e pela agência como alguém que não merece confiança. Projetos ficam comprometidos por causa do abandono repentino e sempre há a possibilidade de que a história do abandono chegue a outras empresas da mesma área, impondo obstáculos a contratações futuras.
Publicado em 30/04/2012
Fonte: Site Gazeta do Povo

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